domingo, maio 29, 2011

Calmarias



Muito longe a navegada,
enfrentando o mar, em direção
ao teu coração.


Nunca houve tanta certeza
de amar-te, como à natureza.
Neste instante, por ordem do destino,
junto ao mar, distante de te amar.


No entanto a calmaria,
que está a perturbar
ao mesmo tempo me dá sensação
de que, como tudo sabes tu,
estarás a esperar.


Calmamente, como tu és,
(escrava de meu amor)
Que, liberta de pudor
me farás logo esquecer
da loucura que é permanecer
tão longe e tão próximo,
sabedor que nossa alma
quer viver por perto.




Não importa o tempo,
Não importa o século,
não importa a humanidade.


Que viramos de cabeça pra baixo,
sempre, sempre, todos os dias!
Provando nossa força,
mesmo quando em calmarias...

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