quarta-feira, novembro 30, 2011

New Miami, by MARTHA MEDEIROS


(ELE)...


Ricardo Cravo Albin


É um senhor com diversos serviços prestados à cultura brasileira, além de ter um refinamento como já não se vê. Foi ele que me contou que encontrou um casal de amigos no aeroporto e perguntou para onde estavam embarcando. Responderam que para Paris. “E você?”. Meu amigo respondeu meio constrangido: “Para Miami”. Incredulidade. “Miami? Você, Ricardo?”

Para aquele casal, Miami não passa de um shopping center atrativo para sacoleiros, e não para pessoas de bom gosto habituadas a ir a concertos de música erudita e exposições de arte. Eu tinha essa mesma impressão, e o elegante Ricardo Cravo Albin, de quem falo, idem. Nosso preconceito foi confidenciado um ao outro num bate-papo que tivemos durante uma das mais expressivas Feiras do Livro dos Estados Unidos. 

Pois é, a de Miami.
Admito que aceitei o convite da feira pela chance de conhecer essa cidade mítica. Não fosse a trabalho, quando iria? Jamais. Depois de fazer um passeio transcendental pelo Peru, imaginei que a Flórida seria o anticlímax. E quebrei a cara, como sempre quebram os que resolvem dar uma olhada por trás das cortinas de suas ideias prontas.

Conversando com moradores e circulando pela cidade, descobri uma Miami disposta a provar que é mais do que uma devoradora de cartões de crédito. De 10 anos para cá, foram feitos investimentos em modernas casas de espetáculos e centros culturais, que hoje recebem musicais e peças de teatro que antes só eram vistas em Nova York.

O orgulho atual é o New World Center, concebido por Frank Gehry (arquiteto do Gugenheim Bilbao) e que possui um megatelão instalado de frente para um jardim público, para que os concertos possam ser assistidos por transeuntes. Outra experiência democratizante: jovens escutam ópera e música clássica por 30 minutos, como aperitivo antes de shows de hip hop e festas techno. Educação cultural, com resultados que o futuro mostrará.

Além disso, os prédios art déco em Miami Beach são um museu a céu aberto. A Art Basel, que começa semana que vem, é a maior mostra de arte da América. E é animador caminhar pelas ruas do centro e encontrar esculturas permanentes de Botero e Henry Moore. Basta de Romero Britto.

E há o de sempre: belas praias, temperatura amena e espírito alegre. Lojas? Cheguei e saí com a mala do mesmo tamanho. Fora os outlets, que dizem ser uma oportunidade econômica imperdível, não entendo a compulsão por compras. O check in no aeroporto, na hora de embarcar de volta ao Brasil, parece um filme de terror, com pessoas tentando passar volumes enormes e suspeitíssimos: o que trazem de lá que não tem aqui?

Enfim, há vida inteligente em Miami para quem consegue desviar os olhos das vitrines. Agora, é torcer para que não construam o descomunal resort-cassino patrocinado por um grupo da Malásia, que promete ser a principal fonte de renda da cidade, já que jogo atrai mais que cultura. É a vulgaridade lutando para não ceder à – eca! – sofisticação.  

Resista, Miami. 


Martha Medeiros



terça-feira, novembro 29, 2011

Darwinismo é ilusão, de acordo com novo livro

 

 

Autor refuta Deus – Um Delírio do biólogo evolucionário Richard Dawkins

TORONTO, 25 de novembro de 2011 /PRNewswire/ -- No best seller de 2006 em livros de não ficção Deus – Um Delírio (The God Delusion), o autor Richard Dawkins erroneamente defende a crença de que Deus certamente não existe e aqueles que acreditam nisso estão se iludindo. A ilusão, diz o autor Michael Ebifegha, se encontra na comunidade científica e gira em torno do paradigma da evolução de Darwin como opção filosófica preferida. No seu livro, The Darwinian Delusion (publicado pela AuthorHouse), Ebifegha apresenta a refutação mais detalhada ao livro de Dawkins, tanto científica quanto filosoficamente. O objetivo de Dawkins é promover o ateísmo por meio da ciência, enquanto o objetivo de Ebifegha é absolver a afirmação de Albert Einstein, "Science without religion is lame; religion without science is blind" (A ciência sem a religião é incapaz; a religião sem a ciência é cega).

Ebifegha diz, "A visão de mundo criacionista é um fato revelado que Deus confirmou historicamente ao se pronunciar perante uma audiência no velho Monte Sinai. A ciência moderna, por meio de descobertas como a do DNA, apoia a visão de mundo criacionista. Assim, a visão de mundo evolucionista é uma ilusão resultante do materialismo, o beco sem saída de toda a pesquisa científica”.
Para ver o release completo, acesse: http://www.prnewswire.com/news-releases/darwinism-is-a-delusion-according-to-new-book-134488123.html

 
FONTE BookWhirl.com

quarta-feira, novembro 23, 2011

Desconstruindo o cocô do seu cão nas praias macaenses

Ops, nesse eu quase pisei....

Se o seu cão caga, você também caga, né?

Afinal, somos todos mamíferos. Quem não caga? Até Madonna caga. Brigitte Bardot caga até hoje. Zé Milbs caga@sitio.

Mas, parece-me que existe uma lei que solicita que você, dono do cão, da cadela, cadelinha, cãozinho, que fazem diários cocôs nas praias de nossa bela orla, "deveriam", por assim dizer, limpar os (cocôs) que infestam as areias.

Como entender que moradores tão....burgueses e bem pagos, que podem e devem sim, viver nos prédios sensacionais, alguns com cara de VieiraSouto Ipanemensis, que abundam na orla macaense, por assim dizer da praia Campista ao Pecado Sul, isto é, praia do Pecado próximo à Lagoa de Imboassica.

Caminhando pela orla em dia de sol fraco, qual não foi a minha (des)agradável surpresa ao notar a cagada geral que seus cães aprontam nas praias: Campista, Hollywood 1, Hollywood 2, Cavaleiros Brega, Cavaleiros Médio, Cavaleiros Chique, Praia do Fumódromo, Praia dos Surfistas, Pecado 1, Pecado Burguês e Pecado Sul, essa a mais infestada. Com certeza aí os apartamentões bem montados devem conter diversos caninos, pois a cocozada que essa matilha deixa na praia está pra ser contada pelo livro do tal de Guiness, de cuja invenção só sobra mesmo o sabor da cerveja preta.

A cagada é geral, amigo leitor. E o pior, ninguém limpa, nem você, morador, nem seu empregado ou dogsitter. Estou entregando todos sim, com uma mensagem especial dirigida aos pais e mães dos meninos e meninas que brincam nas areias das praias que, com a proximidade das férias e do verão estarão aí presentes:

Cuidado para não pisarem, tocarem, sentirem o cheiro de e outras coisitas dos cocôs caninos. Enterrem na areia. Catem com seus sacos plásticos. Ajudem Macaé a ser mais limpa.

Pois...deve ser muito bom, primeiríssimo mundo (*há controvérsias) morar num tão bom flat naquela parte da cidade. Mas, se o morador é de fora, ele tá mais é cagando pra nossa praia.

Então, galera do SOS Pecado e SOS tudo: Nova manifestação!
 
NÃO CAGUEM NA NOSSA PRAIA!






Fotos: Blogueiro em dia nublado passeia pelas praias macaenses e ao invés de piche, óleo ou ouro encontra....o cocô do seu cachorro! da sua cadela! ou podia ser da cadela da sua madrasta, do cachorro do seu vô...que rima com cocô!. CHISPA, galera, PRAIA LIMPA É PRAIA EDUCADA!!

Quimerda, hein? do seu cachorro, ou do cachorro do seu marido....? ...ha....caguei!


TV Brasil vence Prêmio Imprensa Embratel 2011

(O que a grande imprensa não comenta)

A TV Brasil venceu o Prêmio Imprensa Embratel 2011, na categoria Educação, com a reportagem Publicidade Infantil exibida no programa Caminhos da Reportagem, produzida pela equipe formada por Adriana Nasser, Fábio Damasceno, Oswaldo Alves, Mauro Zambrotti, Naitê Almeida, Wesley Gomes, Carlos Átila, Cíntia Vargas, Jairom Rio Branco, Lúcio Martins Neto, Luciano Gomes, Patrícia Araújo e Ulov Flamínio.

A reportagem, que foi ao ar no dia 27 de janeiro deste ano, mostrou como os estímulos para o público infantil vêm de todas as partes: TV, rádio, revistas e internet e como as crianças escolhem desde carros até alimentos. O programa ouviu crianças, publicitários, pais, educadores e especialistas de várias áreas da saúde para discutir o comportamento infantil e os limites do consumo. Este é o tipo de reportagem que só a comunicação pública tem condições de fazer. Parabéns a todos!


Fonte: EBC

terça-feira, novembro 22, 2011

Chevron faz mega cagada sem medo de ser punida

Vejam o que aconteceu no Equador


Chevron contaminou a floresta tropical do Equador, falsificou uma limpeza e agora se recusa a efetuar um pagamento judicial de $18 bilhões

 
QUITO, Equador, 21 de novembro de 2011 /PRNewswire/ -- O Brasil deveria tratar as alegações da Chevron sobre o vazamento de petróleo na costa do Rio de Janeiro com grande ceticismo devido ao seu histórico de fraude diante de um desastre de petróleo ainda maior nas vizinhanças do Equador, disse os líderes da floresta tropical equatoriana que ganharam um processo contra a Chevron e um julgamento de $18 bilhões por danos.

"Não confiem na Chevron", disse o advogado equatoriano Pablo Fajardo que abriu o processo contra a gigante do petróleo. "A Chevron pegou o nosso petróleo, poluiu a nossa floresta tropical, prejudicou e matou o nosso povo, cometeu fraude e tentou abafar".



Fajardo disse ainda: "A forma como a Chevron está tratando o vazamento de petróleo no Brasil mostra que a empresa tem um problema sistêmico em estar em conformidade com suas obrigações ambientais das comunidades onde ela opera. Pelo que observamos na América Latina, os representantes da Chevron simplesmente mentem sobre os problemas ambientais como parte do modelo de negócios da empresa. "



Humberto Piaguaje, um líder nativo da área no Equador onde a Chevron opera, disse: "No Equador, temos convivido com a contaminação da Chevron há cinco décadas e a empresa tem se recusado a pagar pelos danos e pela destruição causada. Todos os governos da América Latina devem tomar conhecimento destes fatos básicos antes de negociarem com a Chevron", disse Piaguaje.






Um decisão recente do Tribunal, emitida após um processo de oito anos, apontou a Chevron como culpada de ter derramado intencionalmente oito bilhões de galões de refugo de água tóxica na floresta tropical onde operava no Equador entre 1964 e 1992. O Tribunal determinou que a empresa deixou mais de 900 poços de refugo não revestidos que até hoje contaminam as águas subterrâneas e rios e córregos próximos, dizimando grupos nativos e comunidades agrícolas que não têm mais acesso à água limpa.



A Chevron também tentou fazer um lobby com o Presidente dos EUA Barack Obama para cancelar as preferências comerciais com o Equador em retaliação ao processo podendo causar a perda de 300.000 empregos no país.

Dezenas de comunidades nativas e agrícolas da floresta tropical do Equador processaram a Chevron em 1993 em Tribunais nos EUA. Dois anos depois, a Chevron falsificou uma correção ao tampar uma pequena parte dos poços de refugo com terra ao invés de limpá-los, de acordo com as provas apresentadas ao Tribunal.


Durante os dezoito anos do litígio, a Chevron manipulou a evidência, mentiu para os Tribunais dos EUA e do Equador, espionou os equatorianos e seus advogados e maquinou secretamente nos bastidores para sabotar o julgamento e forçar o governo equatoriano a intervir e impedir seus próprios cidadãos de ter direito à justiça.



Outro advogado equatoriano, Juan Pablo Saenz, enviou um depoimento de 42 páginas sobre a má conduta da Chevron no Equador para um Tribunal dos EUA. Ele escreveu: "Após décadas explorando o país e usando a sua influência como um clube durante a extração das riquezas da Concessão Napo, a Chevron acreditou que poderia usar este mesmo poder para comprar ou usar de bullying para conseguir que o caso fosse indeferido, ou, pelo menos, adiar o dia do julgamento indefinidamente".



Resumo do depoimento de Saenz:
A Chevron disse para o povo nativo que o petróleo era como "vitamina" e o incentivou a esfregá-lo no corpo para manter a saúde.


Para tornar as estradas menos poeirentas, a Chevron derramou petróleo nas ruas construídas como rotas para os poços de petróleo, forçando os equatorianos a andarem no petróleo.


Ao simular uma reparação no final de 1990s, a Chevron incentivou os equatorianos a construírem casas em cima dos poços de petróleo que a empresa encheu com terra mas não limpou. Por isso, hoje em dia muitas famílias vivem literalmente em cima dos poços de refugo tóxico.


Um memorando da Chevron em 1972 revelou que um executivo da empresa mandou que todos os documentos sobre os derrames de petróleo fossem destruídos e exigiu que os funcionários da empresa deixassem de registrar tais derrames.


A Chevron escreveu uma carta nos anos 1990s em nome do Embaixador equatoriano para o Departamento de Estado dos EUA, tentando que a agência interviesse e conseguisse indeferir o caso pendente no Tribunal Federal da Cidade de Nova York.


Mais tarde, o advogado da Chevron, Ricardo Reis Veiga, um dos dois representantes da Chevron indiciados criminalmente no Equador por falsificação dos resultados de uma remediação simulada, admitiu em um depoimento em 2006 ter se encontrado com um promotor equatoriano em uma tentativa extrajudicial de fazer com que o Executivo do governo equatoriano indeferisse o processo.


Entre 2003 e 2010, a Chevron atrasou o julgamento com subterfúgios – incluindo o cancelamento de uma inspeção vital do local inventando uma ameaça à "segurança", a inundação do Tribunal com petições de má-fé, a não aceitação de pagar os experts do Tribunal e o bloqueio da obtenção de evidência científica.


Em 2009, a Chevron usou um empregado equatoriano e um traficante americano condenado para montar uma operação policial ilegal contra o juiz do processo como parte de uma armadilha de um escândalo de suborno do juiz. Embora o esquema tenha sido desacreditado rapidamente, o escândalo atrasou o julgamento durante dois anos e serviu como uma ferramenta para a Chevron intimidar o Tribunal.


Diego Borja, membro da equipe do julgamento da Chevron no Equador, disse ter "preparado" provas para a Chevron e substituído amostras contaminadas por amostras limpas antes de enviá-las para teste em laboratório. Borja também disse que o "crime compensa" e que tinha provas da culpa da Chevron que seriam divulgadas se a empresa não o compensasse.


Em fevereiro de 2010, a Chevron ofereceu $20.000 para um jornalista americano espionar os autores do processo com a desculpa de estar escrevendo uma matéria.


Durante o julgamento a Chevron publicou matérias pagas na mídia equatoriana e em vários locais de mídia online acusando os juízes e experts judiciais de tendenciosos em uma tentativa de intimidar o Tribunal.


Contato: Karen Hinton, 703-798-3109, Karen@hintoncommunications.com


FONTE Amazon Defense Coalition

Novos Crimes do Amor

Novos Crimes do Amor Nota do autor: Para escrever este conto, eu me baseei em crimes realizados no seio da comunidade brasileira...