terça-feira, novembro 22, 2011

Chevron faz mega cagada sem medo de ser punida

Vejam o que aconteceu no Equador


Chevron contaminou a floresta tropical do Equador, falsificou uma limpeza e agora se recusa a efetuar um pagamento judicial de $18 bilhões

 
QUITO, Equador, 21 de novembro de 2011 /PRNewswire/ -- O Brasil deveria tratar as alegações da Chevron sobre o vazamento de petróleo na costa do Rio de Janeiro com grande ceticismo devido ao seu histórico de fraude diante de um desastre de petróleo ainda maior nas vizinhanças do Equador, disse os líderes da floresta tropical equatoriana que ganharam um processo contra a Chevron e um julgamento de $18 bilhões por danos.

"Não confiem na Chevron", disse o advogado equatoriano Pablo Fajardo que abriu o processo contra a gigante do petróleo. "A Chevron pegou o nosso petróleo, poluiu a nossa floresta tropical, prejudicou e matou o nosso povo, cometeu fraude e tentou abafar".



Fajardo disse ainda: "A forma como a Chevron está tratando o vazamento de petróleo no Brasil mostra que a empresa tem um problema sistêmico em estar em conformidade com suas obrigações ambientais das comunidades onde ela opera. Pelo que observamos na América Latina, os representantes da Chevron simplesmente mentem sobre os problemas ambientais como parte do modelo de negócios da empresa. "



Humberto Piaguaje, um líder nativo da área no Equador onde a Chevron opera, disse: "No Equador, temos convivido com a contaminação da Chevron há cinco décadas e a empresa tem se recusado a pagar pelos danos e pela destruição causada. Todos os governos da América Latina devem tomar conhecimento destes fatos básicos antes de negociarem com a Chevron", disse Piaguaje.






Um decisão recente do Tribunal, emitida após um processo de oito anos, apontou a Chevron como culpada de ter derramado intencionalmente oito bilhões de galões de refugo de água tóxica na floresta tropical onde operava no Equador entre 1964 e 1992. O Tribunal determinou que a empresa deixou mais de 900 poços de refugo não revestidos que até hoje contaminam as águas subterrâneas e rios e córregos próximos, dizimando grupos nativos e comunidades agrícolas que não têm mais acesso à água limpa.



A Chevron também tentou fazer um lobby com o Presidente dos EUA Barack Obama para cancelar as preferências comerciais com o Equador em retaliação ao processo podendo causar a perda de 300.000 empregos no país.

Dezenas de comunidades nativas e agrícolas da floresta tropical do Equador processaram a Chevron em 1993 em Tribunais nos EUA. Dois anos depois, a Chevron falsificou uma correção ao tampar uma pequena parte dos poços de refugo com terra ao invés de limpá-los, de acordo com as provas apresentadas ao Tribunal.


Durante os dezoito anos do litígio, a Chevron manipulou a evidência, mentiu para os Tribunais dos EUA e do Equador, espionou os equatorianos e seus advogados e maquinou secretamente nos bastidores para sabotar o julgamento e forçar o governo equatoriano a intervir e impedir seus próprios cidadãos de ter direito à justiça.



Outro advogado equatoriano, Juan Pablo Saenz, enviou um depoimento de 42 páginas sobre a má conduta da Chevron no Equador para um Tribunal dos EUA. Ele escreveu: "Após décadas explorando o país e usando a sua influência como um clube durante a extração das riquezas da Concessão Napo, a Chevron acreditou que poderia usar este mesmo poder para comprar ou usar de bullying para conseguir que o caso fosse indeferido, ou, pelo menos, adiar o dia do julgamento indefinidamente".



Resumo do depoimento de Saenz:
A Chevron disse para o povo nativo que o petróleo era como "vitamina" e o incentivou a esfregá-lo no corpo para manter a saúde.


Para tornar as estradas menos poeirentas, a Chevron derramou petróleo nas ruas construídas como rotas para os poços de petróleo, forçando os equatorianos a andarem no petróleo.


Ao simular uma reparação no final de 1990s, a Chevron incentivou os equatorianos a construírem casas em cima dos poços de petróleo que a empresa encheu com terra mas não limpou. Por isso, hoje em dia muitas famílias vivem literalmente em cima dos poços de refugo tóxico.


Um memorando da Chevron em 1972 revelou que um executivo da empresa mandou que todos os documentos sobre os derrames de petróleo fossem destruídos e exigiu que os funcionários da empresa deixassem de registrar tais derrames.


A Chevron escreveu uma carta nos anos 1990s em nome do Embaixador equatoriano para o Departamento de Estado dos EUA, tentando que a agência interviesse e conseguisse indeferir o caso pendente no Tribunal Federal da Cidade de Nova York.


Mais tarde, o advogado da Chevron, Ricardo Reis Veiga, um dos dois representantes da Chevron indiciados criminalmente no Equador por falsificação dos resultados de uma remediação simulada, admitiu em um depoimento em 2006 ter se encontrado com um promotor equatoriano em uma tentativa extrajudicial de fazer com que o Executivo do governo equatoriano indeferisse o processo.


Entre 2003 e 2010, a Chevron atrasou o julgamento com subterfúgios – incluindo o cancelamento de uma inspeção vital do local inventando uma ameaça à "segurança", a inundação do Tribunal com petições de má-fé, a não aceitação de pagar os experts do Tribunal e o bloqueio da obtenção de evidência científica.


Em 2009, a Chevron usou um empregado equatoriano e um traficante americano condenado para montar uma operação policial ilegal contra o juiz do processo como parte de uma armadilha de um escândalo de suborno do juiz. Embora o esquema tenha sido desacreditado rapidamente, o escândalo atrasou o julgamento durante dois anos e serviu como uma ferramenta para a Chevron intimidar o Tribunal.


Diego Borja, membro da equipe do julgamento da Chevron no Equador, disse ter "preparado" provas para a Chevron e substituído amostras contaminadas por amostras limpas antes de enviá-las para teste em laboratório. Borja também disse que o "crime compensa" e que tinha provas da culpa da Chevron que seriam divulgadas se a empresa não o compensasse.


Em fevereiro de 2010, a Chevron ofereceu $20.000 para um jornalista americano espionar os autores do processo com a desculpa de estar escrevendo uma matéria.


Durante o julgamento a Chevron publicou matérias pagas na mídia equatoriana e em vários locais de mídia online acusando os juízes e experts judiciais de tendenciosos em uma tentativa de intimidar o Tribunal.


Contato: Karen Hinton, 703-798-3109, Karen@hintoncommunications.com


FONTE Amazon Defense Coalition

terça-feira, julho 26, 2011

TV Brasil, uma nova forma de ver TV


Equipe brasileira de revezamento, uma de tantas medalhas de ouro

(Reproduzido do site da TV Brasil)

A TV Brasil cumpriu o seu papel e concluiu no domingo (24) a maior cobertura da TV aberta sobre a realização dos Jogos Mundiais Militares 2011, no Rio de Janeiro. No sábado (23) e domingo (24) – dias de disputa pelas medalhas de ouro do vôlei, basquete e futebol – a emissora pública conquistou a quarta posição no Ibope, superando a Band, Rede TV e CNT. Foram dez dias de eventos e a TV Brasil transmitiu, ao vivo, 78 horas de provas, competições e boletins com informações precisas e em tempo real.


Além dessa performance, o site da emissora pública obteve a maior audiência já registrada e os telespectadores participaram ativamente através do chat e do twitter. As duas cerimônias oficiais, de abertura e de encerramento, no Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), foram transmitidas com exclusividade entre os canais abertos pela TV Brasil. No site da emissora, o público pode conferir uma cobertura multimídia com fotos, além de vídeos de bastidores no blog: http://www.tvbrasil.org.br/

ASSISTA NA SUA TV SEM PAGAR PELO SERVIÇO!

Cabo Frio – RJ, Canal 44, Analógico   
Campos – RJ, Canal 47, Analógico
Macaé – RJ, Canal 9, Analógico



quinta-feira, junho 02, 2011

ALEXANDRIA CONTA E CRIA

Elizabeth tudo pode

Rainha Elizabeth Tudor, aquela dos anos 1500´s
Contada, cantada e interpretada por atores e bonecos.

Em Brasilia, procuro prestigiar os espetáculos produzidos por colegas de profissão. Busco valorizar mais um pouco meu tempo no planeta e fazer com que essas amizades sejam duradouras. Artistas com quem tive o prazer de conviver em anos conturbados como os 60 e 70 do Século XX, de vez em quando se apresentam ou aparecem pela capital numa peça de teatro ou na produção de um filme.  Tem acontecido assim com vários, mas pela proximidade da amizade e pela constância em sua participação nos mais variados eventos profissionais da cidade, tenho visto muito o amigo GÊ MARTU, que além de grande artista, reside na cidade há mais de 3 décadas.


Phydias Barbosa e Gê Martu, 1964
 Em 1964 trabalhamos juntos no Arena Clube de Arte, do Rio de Janeiro, interpretando o boi bumbá nortista, segundo a visão do autor e diretor Cláudio Ferreira. Naquele espetáculo, realizado no teatro-bar mais carismático da época em Copacabana, contracenamos com um dos atores mais criativos do show-business e cinema brasileiros, o Grande Otelo.

Gê Martu

Para aquela galera que recém começava a aparecer nas luzes das ribaltas cariocas, não era somente uma honra ter seu nome ao lado do Otelo. Era também o prazer de trabalhar com tão prestigiada figura do cenário artístico nacional, que poderia ajudar no currículo de todos nós.

Corta para Brasília, 2011, senhor editor:
O nome da personagem principal da atual peça em que a família Martuchelli – já explico – particpa, “Alexandria”, faz referência ao maior acervo de livros e papiros do mundo antigo, a Biblioteca de Alexandria, no Egito. Esse importante centro cultural foi incendiado pelo imperador romano Julio César e após diversos eventos, que também destruíram toda a sua coleção, recebeu um novo prédio, reconstruído em 2002. O texto final surgiu após longo tempo de pesquisa de criação dramática com a atriz Juliana Zancanaro (Alexandria), inclusive com citações e poemas escritos pela própria Elizabeth Tudor, que se misturam ao texto teatral escrito por Juliana e Luciana. Divertido, elegante e educativo! Sem querer dar uma de Bárbara Heliodora, quero ir mais além: a peça infanto juvenil criada por essa galera é um “triunfo da simplicidade” (BH).
Elenco e bonequeiros da peça

Argumento do espetáculo
Alexandria é uma bibliotecária que vive em sua casa de livros. Temendo a ação da terrível Dona Cesárea, (vem do nome de Julio César, o imperador que mandou incendiar a biblioteca em Alexandria, Egito), uma traça-gourmet de 1000 anos que adora comer livros, ela começa a reler e digitalizar todas as obras, para tentar salvá-los. No entanto, Alexandria se dá conta de que o exemplar do diário de Elizabeth I, o livro mais valioso, foi roubado.Em busca do diário, ela e seus amigos livros contam para o público a história de Elizabeth, a princesa que virou rainha. O espetáculo faz parte do projeto Alexandria Conta e Cria da Cia Yinspiração Poéticas Contemporâneas que mistura textos históricos, mitos e contos infantis e transforma História em historinha.

Juliana Zancanaro, "Alexandria, a bibliotecária"
O cenário, concebido pelo grupo, foi todo confeccionado em papelão pelo artesão Virgilio Mota, alguns bonecos são de Chico Simões e outros de Eleide Mendes. Mais ficha técnica: Concepção - Cia Yinspiração Poéticas Contemporâneas.
Direção - Luciana Martuchelli
Pesquisa - Juliana Zancanaro
Texto: Juliana Zancanaro e Luciana Martuchelli
Elenco: Juliana Zancanaro, Gê Martu e Filipe Lima
Iluminação: Marcelo Augusto
Trilha: Luiz Alberto Pires
Objetos cênicos: Guto Viscardi
Arte: Rodrigo Jolee
Figurino e Maquiagem: Marcus Barozzi
Foto: Edu Barroso
Produção: Similião Aurélio
Então, guardei pro finalzinho: Luciana, a diretora, é filha do Ge Martu, meu amigo dos 60, um dos atores. Quando visitei Martu em casa, ele orgulhosamente mostrou as fotos da menina-prodígio, que desde menininha queria ser artista. E conseguiu! Com Louvor! Parabéns a toda a equipe e um beijo carinhoso para essa “cria”, vejam aqui um pouquinho do que ela faz e já fez;


Luciana Martuchelli
É atriz, diretora, compositora, preparadora de atores e professora de: direção, literatura dramática, interpretação e multimeios de comunicação. Criou o projeto de dramaturgia teatral, o Physis- Dramatic Bodystorm Training, que visa a formação de atores compositores e a criação de solos e duos teatrais. Atualmente, é parceira e retém no Brasil os direitos de venda e distribuição do material audiovisual do grupo dinamarquês Odin Teatret. Com mais de 40 obras em sua carreira entre espetáculos, shows e trabalhos em audiovisual, seu trabalho como formadora está no currículo de muitos atores e diretores no Brasil e no exterior. Foi produtora de elenco e assistente de direção de Walter de Carvalho, Daniel Filho, Reynaldo Boury, Cecil Thiré e Lucas Bueno. É diretora da TAO Filmes e do grupo Teatral Yinspiração, sua pesquisa é inspirada nos treinos que teve durante sua formação com Antunes Filho, Peter Brook, Aderbal Freire Filho, Tizuka Yamasaki, Liu Pai Lin, Angel Vianna, Walter Lima Jr, Fatima Toledo, Charles Watson, Eugênio Barba e Julia Varley, entre outros. Quer mais, Bárbara Heliodora? Agora, é só vir a Brasília e conferir o espetáculo. Ainda dá tempo...

ELIZABETH TUDO PODE
Por Alexandria Conta e Cria - TEATRO GOLDONI, SALA ADOLFO CELI (208/209SUL) , BRASILIA- DF - DE 14 DE MAIO A 12 DE JUNHO, SÁBADOS E DOMINGOS, ÀS 17H.
Classificação indicativa: 10 anos.

Como diz Martu: Beijus, beijinhos, beijões....

domingo, maio 29, 2011

Calmarias



Muito longe a navegada,
enfrentando o mar, em direção
ao teu coração.


Nunca houve tanta certeza
de amar-te, como à natureza.
Neste instante, por ordem do destino,
junto ao mar, distante de te amar.


No entanto a calmaria,
que está a perturbar
ao mesmo tempo me dá sensação
de que, como tudo sabes tu,
estarás a esperar.


Calmamente, como tu és,
(escrava de meu amor)
Que, liberta de pudor
me farás logo esquecer
da loucura que é permanecer
tão longe e tão próximo,
sabedor que nossa alma
quer viver por perto.




Não importa o tempo,
Não importa o século,
não importa a humanidade.


Que viramos de cabeça pra baixo,
sempre, sempre, todos os dias!
Provando nossa força,
mesmo quando em calmarias...

sábado, maio 28, 2011

Sparkling


A mão que apóia o corpo,
na travessia de um riacho raso,
é segura e não pode escorregar.
Aproveita a luz para brilhar...


Foto: AkemiLuz



Mostra que o poder do quadro,
sentido pelo artista num relance,
descortina uma clareza divina:
"És livre para amar..."

Anjos, concedei ao portador
que ainda deseja encontrar
seu amor,
a travessia segura da água,
para que não carregue tanta mágoa
de viver sem seu candor.

sexta-feira, maio 27, 2011

SURFAR SEM ONDA NÃO DÁ

Jack Johnson, o surfista, canta suas canções sem tesão na prancha em ondas imagináveis de Brasilia, salvo exceções.
Muito triste constatar a sujeira que rola por trás das produções que são apresentadas no estacionamento do Nilson Nelson, em Brasilia.
Sujeira de toda espécie. Começa pelo valor do ingresso, um absurdo, dadas as condições precárias do local. Como se não bastasse, Brasilia foi invadida pela promoção do show, cujos preços anunciavam o mínimo de 130 reais, a meia, na platéia.

Tobias, um amigo lá do meu trabalho, chegou ao local 2 músicas atrasado, mas pôde entender logo que se tratavam de canções dos antigos cds, nada de novo. E, para fazer naturais as suas ações e decisões de última hora, não tinha comprado o ingresso. Mesmo assim, pensou consigo mesmo durante o trajeto do shopping até ao Nilson Nelson que, se tivesse sorte, encontraria um cambista bonzinho que venderia o anunciado a R$130 por 100, talvez.

Resolveu arriscar! E se deu bem na entrada....um jovem logo ofereceu um ingresso a 70 reais. Tentou chegar à porta. Os policiais e seguranças lotados na região onde Tobias desceu do carro, não sabiam informar onde era! A volta foi grande, mas em 10 minutos, ele estava lá.

Resolveu tomar uma cerveja antes de passar pelo batalhão de seguranças.
Não havia lixeiras no local, que estava impregnado de restos de comida, latas, garrafas, guardanapos, plástico, caixinhas de suco...tudo isso espalhado pelo chão. Vergonha, pensou Tobias. Ao tomar o ultimo gole, não sabia onde depositar a latinha. Encontrou um saco plástico, colocou-a ali dentro e deixou o saco no chão, preocupado com a sua mania de reciclador da humanidade. Pura ingenuidade, esse cara!
Antes de entrar na fila para o setor platéia do ambiente, Tobias certificou-se de que tinha em mãos o seu ingresso. Ao olhar mais demoradamente o bilhete, notou que o ingresso era de CORTESIA e estava sendo VENDIDO na porta pelos 70 reais que pagou. Guardou o canhoto.


Mas não sem antes olhar mais uma vez a sua volta e constatar o desprezo que os responsáveis têm pelo local. Ambulantes de toda a espécie colaboram para aumentar ainda mais a tragédia nojenta, pois nem mesmo se manifestam no sentido de retirar aquele lixo, separando-o ordenamente, para a reciclagem.
Decerto essa onda não rola no Havaí, de onde vem o músico da noite, que se tornou dandy de universitários carentes e surfistas descontentes por não terem tido ainda a oportunidade de surfar em Diamond Heads ou dedilhar umas musiquinhas de JJ no violão para impressionar as meninas sonhadoras das faculdades de Brasilia.
O show termina tão pra baixo, nem dá para acreditar. De repente, o cantor fica sozinho no palco, toca 6 musiquinhas, ao final levanta a bandeira do Brasil...diz "Valeu" e sai, assim, devagarzinho, com o público querendo mas não podendo delirar; porque não há o menor delírio e aquele estilozinho de ficar se balançando ao som de Belle, Banana Pancakes e outras mais, é pura falta de energia pra criar um verdadeiro rock n roll havaiano, que é o que havia se desenhado na primeira parte do espetáculo.
Jack ainda caiu na asneira de comentar que uma das canções que cantava especialmente para umas garotas que tinha visto na tarde do show, não era na verdade especialmente para elas e sim era uma canção que ele compôs num dia de Natal para dar de presente à sua mulher, pois havia esquecido de comprar algo para ela naquele dia. E o público oh!! As garotas da fila do gogó só faltaram gozar (?).

O repertório passeou por canções já batidas e os hits Sitting, waiting, wishing, Good people, Upside down e Banana pancakes, além do explícito Belle. Nessa musica, ele diz que a gata teria que falar com ele em outra língua, já que ele não entende francês. Ora, todo mundo no Havaí fala a língua do sorriso, que funciona melhor do que qualquer idioma. "So many languages in the world, but in Hawaii a smile speaks all". 
Jack Johnson foi acompanhado pelo baixista Merlo Podlewski, pelo pianista Zach Gill e pelo baterista e percussionista Adam Topol. Mas quem deu AR de show ao show foi o cantor americano G Love, velho amigo de Johnson. Se não fosse ele e os músicos arrebentarem com seus instrumentos em certos momentos, o espetáculo (que alguns até chamaram de Luau...uau! sem lua, só pode ser mesmo em Brasília que chamam de luau uma noite sem lua....)

O que teria que ser ao revés, acabou acontecendo ao contrário, se é que me entendem...a parte "quente" do show teria que ser guardada para o final... "faltou direção", relatou Tobias.

O que mais chamou atenção no show de JJ foi o ex-jogador de futebol e atual deputado federal Romário (PSB-RJ), que assistiu ao show na área mais cara do evento - o camarote vip, onde ele jogou algumas partidas de futi-vôlei. Inusitado, as gatas que o acompanharam bebiam "futi-vôlei" com vodka e tequila.  Bem bacana, disse Tobias...

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Uma tarde no Parque Mayer

(foto de Breno Moroni)
Lisboa, 31 de outubro de 2010



A EBC me enviou a Portugal para um Congresso de emissoras públicas de radiodifusão. Tereza Cruvinel me deu a notícia, dizendo: "Não posso viajar, a campanha para presidente do Brasil está pegando fogo em Brasilia e preciso estar presente. Você vai ter que fazer um discurso em meu lugar".

Wow!

Representar Tereza Cruvinel, presidente da EBC, num congresso em Sintra. Além disso, conversar com o diretor da RTP sobre a TV CPLP. E de tabela, me reunir com Dona Vera Pinto Pereira, da MEO TV, sobre a distribuição do sinal da TV Brasil Internacional em terras lusas.   

TEREZA CRUVINEL É D+

Alguns dias antes da viagem, Tereza me convidou para um briefing a respeito do discurso. Me deu uma tremenda aula de história da mídia mundial e do papel que os paises emergentes latino americanos representam hoje no mundo da radiodifusão pública. E juntos, preparamos um "power point" para a apresentação. Sim, ela escreveu 98% do texto e além disso, formatou pro Cid Cardoso da nossa informática finalizar.

Sintra e, logo, Lisboa

Logo após o congresso em Sintra, fui para Lisboa e fiz contato com o  
Breno Moroni. Nos encontramos na faculdade de Medicina, onde os brasileiros votavam o segundo turno. Em seguida, fomos caminhar pelo centro da cidade, onde, de repente, me dei de cara com o Parque Mayer.

Teatro Variedades, 1971

Naquele parque, onde se localizam os teatros de uma Lisboa esquecida, tive o prazer de trabalhar com o diretor Antonio de Cabo na peça A Querida Mamã, cujo cartaz encontra-se afixado aos tapumes para as obras anunciadas mas nunca realizadas. Lá como cá! LOL

Sim, este capítulo de Lisboa em 1971 pode ser lido no livro "De Quissamã a Hollywood", que finalmente lançarei em 2011.

Novos Crimes do Amor

Novos Crimes do Amor Nota do autor: Para escrever este conto, eu me baseei em crimes realizados no seio da comunidade brasileira...